quinta-feira, 9 de junho de 2011

Resumo da respiração celular.

 A oxidação de compostos orgânicos, além de trocas gasosas resultam na respiração, a qual fornece energia e vários compostos importantes para o metabolismo de todas as células vivas.
 A intensidade da respiração varia conforme as necessidades metabólicas da célula. Pode ser medida através do gás carbônico liberado e do oxigênio absorvido.
 Há vários fatores que influenciam no processo de respiração, como a quantidade de substratos, gás carbônico e oxigênio disponível. Chamamos de ponto de compensação o momento em que as taxas de fotossíntese e respiração da planta são iguais, ou seja, todo o oxigênio produzido pela planta é utilizado por ela mesma. Uma observação que podemos fazer a respeito disso é que as algas, ao contrário das plantas, consomem menos de seu oxigênio produzido, liberando o resto.
 Na fermentação alcoólica, o ácido pirúvico transforma-se em etanol e gás carbônico. Esse tipo de fermentação é realizado pelo fungo Saccharomyces cerevisiae , uma levedura conhecida como fermento-de-padaria ou levedo de cerveja.     
 Na respiração aeróbia, a célula libera toda a energia contida na molécula da glicose. Sendo assim, mesmo perdendo energia na forma de calor, a célula ainda consegue sintetizar 38 moléculas de armazenamento de energia, ao invés de apenas 2. Isso faz com que a célula tenha um metabolismo muito mais acelerado.
    Como a respiração aeróbia é muito complexa, ela é dividida em três fases:
·         Glicólise: é a degradação da glicose em ácido pirúvico. Ela ocorre no interior da mitocôndria produzindo acetilcoenzima.
·         Ciclo de Krebs: Ocorre na matriz da mitocôndria. Primeiro ocorre a combinação do grupo acétil com o ácido oxalacético, originando ácido cítrico, que é isomerado e  é transformado  em ácido isocítrico. A sua dêshidrogênação originando o ácido oxalosuccínico e os átomos de hidrogênio reduzem o NAD a NADH2.
·         Cadeia respiratória: Ocorre na membrana interna da mitocôndria. E consiste na transferência dos átomos de hidrogênio, libertados durante a oxidação da glicose, para o oxigênio. Esta transformação libera energia e é utilizada.
 
       A Respiração anaeróbia é o processo celular caracterizado pela ausência de gás oxigênio. Muitas bactérias toleram o oxigênio, por isso são chamadas anaeróbias obrigatórias.
 No entanto, outras bactérias conseguem se adaptar a situações diferentes, tanto na presença quanto na ausência de oxigênio, sendo chamadas de anaeróbias facultativas.
 Esse processo facultativo não é restrito apenas aos procariontes, esse processo ocorre também nos eucariontes,em certos tipos de fungos, em alguns moluscos, anelídeos e também nos humanos.
  Alguns organismos obtêm energia para o seu funcionamento, realizando a degradação parcial de moléculas orgânicas, resultando em rendimento energético pior do que no  mecanismo aeróbio, sendo assim, menos favorável.
  A principal forma de respiração anaeróbia, para produzir um ATP, é a ocorrida por fermentação. Sendo essa a opção em nossas células musculares, submetidas a um ritmo alto do metabolismo, onde o fornecimento de oxigênio não suporta o esforço requerido, podendo assim causar fadiga muscular.
  O processo é semelhante à glicólise da respiração celular, diferenciado apenas pelo agente aceptor, neste caso o ácido pirúvico transformado em ácido lático ou álcool etílico, no instante em que assimila elétrons e prótons H+ da molécula enzimática intermediária NADH.