sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Roteiro trabalho.

Roteiro
Colégio Dom Bosco
Professor orientador: Alex
Integrantes:
Solano Amadori Todeschini, n° 40
José Renato Menon, n° 23
João Gabriel Karas, n° 19
Leonardo Pontes Moreira, n° 27
Série: 1º Ano
Turma: B

Vídeo
Cena 1: Há uma breve apresentação sobre o trabalho.
Cena 2: São mostrados os "ingredientes" utilizados na experiência.
Cena 3: Todos os métodos da experiência são colocados em prática.
Cena 4: Os resultados da experiência são mostrados.
Cena 5: Há um "making of" com todos os erros de gravação.

Áudio:
Cena 1:
- José:Olá, hoje estamos aqui para falar sobre o que, senhor Solano?
- Solano: Bom, hoje estamos aqui para contemplar a grande experiência de biologia sobre respiração celular.

Cena 2:
- Solano: Bom, como os senhores podem acompanhar, o ambiente é totalmente esterelizado.
- José: Para o experimento, nós vamos utilizar: dois copos, fermento biológico, uma colher, açúcar, duas luvas de borracha, fita isolante.
- Solano: E, finalmente a água morna. Senhor João, senhor João...

Cena 3:
- Solano: Bom, agora vamos começar o nosso experimento.
- José: Primeiramente, colocaremos água morna nos dois recipientes.
- Solano: Ótimo nivelamento. O José é um cara perfeito para nivelar.
- José: Obrigado. Bom, depois adicionaremos açúcar no primeiro recipiente.
- Solano: Agora, colocaremos fermento biológico nos dois recipientes.
- Solano: Ótimo, agora, iremos fechar hermeticamente os dois recipientes.


Cena 4:
- Solano: Bom, como os senhores podem ver, esta luva, que foi colocada no recipiente onde a açúcar foi colocada junta com o fermento biológico, ela encheu, pois as bactérias presentes no fermento biológico qubraram as moléculas de glicose, assim, a decompondo em água e gás carbônico. Já esta, que não possuia a açúcar, não... não rolou nada. E aí, vocês podem ver que este aqui está até parecido com uma mão.

Conclusões:
  Como prova da ocorrência da reação, em que houve a glicólise, todo o gás carbônico ficou retido na luva de borracha, já no recipiente onde não havia glicose, a reação não ocorreu, pois, para a produção de energia, a glicose é fundamental.

Projeto interdisciplinar 3° bimestre

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Resumo da respiração celular.

 A oxidação de compostos orgânicos, além de trocas gasosas resultam na respiração, a qual fornece energia e vários compostos importantes para o metabolismo de todas as células vivas.
 A intensidade da respiração varia conforme as necessidades metabólicas da célula. Pode ser medida através do gás carbônico liberado e do oxigênio absorvido.
 Há vários fatores que influenciam no processo de respiração, como a quantidade de substratos, gás carbônico e oxigênio disponível. Chamamos de ponto de compensação o momento em que as taxas de fotossíntese e respiração da planta são iguais, ou seja, todo o oxigênio produzido pela planta é utilizado por ela mesma. Uma observação que podemos fazer a respeito disso é que as algas, ao contrário das plantas, consomem menos de seu oxigênio produzido, liberando o resto.
 Na fermentação alcoólica, o ácido pirúvico transforma-se em etanol e gás carbônico. Esse tipo de fermentação é realizado pelo fungo Saccharomyces cerevisiae , uma levedura conhecida como fermento-de-padaria ou levedo de cerveja.     
 Na respiração aeróbia, a célula libera toda a energia contida na molécula da glicose. Sendo assim, mesmo perdendo energia na forma de calor, a célula ainda consegue sintetizar 38 moléculas de armazenamento de energia, ao invés de apenas 2. Isso faz com que a célula tenha um metabolismo muito mais acelerado.
    Como a respiração aeróbia é muito complexa, ela é dividida em três fases:
·         Glicólise: é a degradação da glicose em ácido pirúvico. Ela ocorre no interior da mitocôndria produzindo acetilcoenzima.
·         Ciclo de Krebs: Ocorre na matriz da mitocôndria. Primeiro ocorre a combinação do grupo acétil com o ácido oxalacético, originando ácido cítrico, que é isomerado e  é transformado  em ácido isocítrico. A sua dêshidrogênação originando o ácido oxalosuccínico e os átomos de hidrogênio reduzem o NAD a NADH2.
·         Cadeia respiratória: Ocorre na membrana interna da mitocôndria. E consiste na transferência dos átomos de hidrogênio, libertados durante a oxidação da glicose, para o oxigênio. Esta transformação libera energia e é utilizada.
 
       A Respiração anaeróbia é o processo celular caracterizado pela ausência de gás oxigênio. Muitas bactérias toleram o oxigênio, por isso são chamadas anaeróbias obrigatórias.
 No entanto, outras bactérias conseguem se adaptar a situações diferentes, tanto na presença quanto na ausência de oxigênio, sendo chamadas de anaeróbias facultativas.
 Esse processo facultativo não é restrito apenas aos procariontes, esse processo ocorre também nos eucariontes,em certos tipos de fungos, em alguns moluscos, anelídeos e também nos humanos.
  Alguns organismos obtêm energia para o seu funcionamento, realizando a degradação parcial de moléculas orgânicas, resultando em rendimento energético pior do que no  mecanismo aeróbio, sendo assim, menos favorável.
  A principal forma de respiração anaeróbia, para produzir um ATP, é a ocorrida por fermentação. Sendo essa a opção em nossas células musculares, submetidas a um ritmo alto do metabolismo, onde o fornecimento de oxigênio não suporta o esforço requerido, podendo assim causar fadiga muscular.
  O processo é semelhante à glicólise da respiração celular, diferenciado apenas pelo agente aceptor, neste caso o ácido pirúvico transformado em ácido lático ou álcool etílico, no instante em que assimila elétrons e prótons H+ da molécula enzimática intermediária NADH.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Ácido Pirúvico

O ácido pirúvico, é um composto orgânico contendo três átomos de carbono (C3H4O3), originado ao fim da glicólise. Em meio aquoso dissocia-se formando o ânion piruvato, que é a forma sob a qual participa dos processos metabólicos.
O ácido pirúvico é o composto de menor energia que pode ser obtido da glicose sem a utilização de oxigênio. Durante a glicólise, é transformada uma molécula de NAD+ em NADH. Como a quantidade desta molécula é limitada na célula, esta tem que ser regenerada, o que pode ser feito reduzindo o ácido pirúvico:
  • 1- A álcool etílico (fermentação alcoólica)
  • 2- A ácido lático (fermentação lática)
  • 3- A acetil-CoA e dióxido de carbono (para o Ciclo de Krebs ou Sintetase de ácidos graxos)
Estas vias de degradação do ácido pirúvico dependem da situação e do organismo no qual se realiza o processo. A fermentação alcoólica só ocorre em certos fungos. A formação de ácido lático e o ciclo de Krebs podem ocorrer em quase todas as células animais.
O ácido pirúvico é um líquido transparente, com odor similar ao do ácido acético, miscivel em água, álcool etílico e éter etílico.
Pode ser produzido em laboratório pela decomposição (perda de CO2) do ácido tartárico catalizada pelo aquecimento deste com hidrogenosulfato de sódio. Também pode ser obtido a partir do cloreto de acetila e cianeto de sódio.
CH3COCl + KCN → CH3COCN
CH3COCN + H+ + H2O → CH3COCOOH + NH4+
 
 Fonte: Wikipédia

Nucleotídeos

Os nucleotídeos são compostos por uma base nitrogenada, um grupo fosfato (em azul) e uma ribose ou desoxiribose (em verde - a hidroxila em roxo indica que o nucleotídeo representado é uma ribose). Quando na ausência do grupo fosfato, são chamados de nucleosídeos. A base nitrogenada, juntamente com a pentose formam compostos heterocíclicos, sendo que a primeira pode ser derivada de compostos de purina ou pirimidina. São tidas como purinas a adenina (A) e a guanina (G), e as pirimidinas são constituídas pela citosina (C), uracila (U) e timina (T).

Os nucleotídeos estão presentes em vários processos metabólicos e são tidos como subunidades dos ácidos nucléicos, participam do transporte e na conservação de energia (ATP, por exemplo), são encontrados como componentes de alguns co-fatores enzimáticos e alguns apresentam a função de mensageiros químicos celulares, como é o caso do cAMP, um segundo mensageiro que atua fosforilando diversas outras moléculas, desencadeando uma cascata de reações em um determinado processo, como ocorre na liberação de histaminas quando de uma reação alérgica.
 
Nucleotídeo - Estrutura Básica
 
Pirimidina
Purina
 
O açúcar da subunidade nucleotídica de um ácido nucléico pode ser de dois tipos de pentoses: os desoxirribonucleotídeos do DNA possuem a 2’-desoxi-D-ribose e as unidades ribonucleotídicas de RNA contêm a D-ribose. Nos nucleotídeos, ambos os tipos de pentoses estão na sua forma ß-furanosídica e seus grupos hidroxila formam pontes de hidrogênio com a água circunjacente.
 
Vale lembrar que o grupo fosfato ligado covalentemente à 5´-hidroxila de um ribonucleotídeo pode possuir um ou dois fosfatos adicionais ligados, sendo as moléculas resultantes referidas como nucleotídeos mono, di e trifosfatos respectivamente. A hidrólise de nucleotídeos trifosfatos fornece energia química para direcionar uma grande variedade de reações químicas. A adenosina 5´-trifosfato , o ATP, é de longe o mais largamente utilizado, mas o UTP, o GTP e o CTP são também usados em algumas reações. Esses nucleotídeos trifosfatos também funcionam como precursores ativos na síntese do DNA e do RNA.
 

Trifosfato de adenosina (ATP)

Trifosfato de adenosina, adenosina trifosfato ou simplesmente ATP, é um nucleotídeo responsável pelo armazenamento de energia em suas ligações químicas. É constituída por adenosina, um nucleosídeo, associado a três radicais fosfato conectados em cadeia. A energia é armazenada nas ligações entre os fosfatos.
O ATP armazena energia proveniente da respiração celular e da fotossíntese, para consumo posterior. A molécula atua como uma moeda celular, ou seja, é uma forma conveniente de transportar energia. Esta energia pode ser utilizada em diversos processos biológicos, tais como o transporte ativo de moléculas, síntese e secreção de substâncias, locomoção e divisão celular, entre outros. Para estocagem a longo prazo, a energia pode ser transferida para carboidratos e lipídios.
As principais formas de produção do ATP são a fosforilação oxidativa e a fotofosforilação. Um radical fosfato inorgânico (Pi) é adicionado a uma molécula de ADP (adenosina difosfato), utilizando energia proveniente da decomposição da glicose (na fosforilação oxidativa) ou da luz (na fotofosforilação).
Existem enzimas especializadas no rompimento desta mesma ligação, liberando fosfato e energia, usada nos processos celulares, gerando novamente moléculas de ADP. Em certas ocasiões, o ATP é degradado até sua forma mais simples, o AMP (adenosina monofosfato), liberando dois fosfatos e uma quantidade maior de energia.
Estima-se que o corpo humano adulto produza o próprio peso em ATP a cada 24 horas, porém consumindo outros tantos no mesmo período. Se a energia gerada na queima da glicose não fosse armazenada em moléculas de ATP, provavelmente as células seriam rapidamente destruídas pelo calor gerado.
 
Estrutura do trifosfato de adenosina







Trifosfato de adenosina em 3D


 Fonte: Wikipédia

Respiração Aeróbica

A respiração aeróbica é um conjunto de reações bioquímicas em que o oxigênio é um aceptor final de elétroes e ao longo do qual a energia de moléculas orgânicas é, em parte, transferida para moléculas de ATP. Organelas responsáveis: mitocondrias em paralelo com o sistema golgiense.
Os tecidos vivos libertam dióxido de carbono gasoso que resulta da reação de descarboxilação de metabolitos por ação de enzimas especificas - as descarboxilases. Simultaneamente, ocorrem reações de oxidação por desidrogenação. As desidrogenases catalisam a desidrogenação do substrato que fica assim oxidado. A presença desse hidrogênio pode ser detectada experimentalmente, utilizando uma substância que facilmente se combine com ele, como o azul-de-metileno.
O azul-de-metileno pode encontrar-se sob duas formas: oxidado (cor azul) e reduzido (incolor).
Durante a respiração os compostos orgânicos, nomeadamente a glicose, são oxidados, sendo o hidrogênio recebido por um aceptor, que neste processo experimental irá ser o azul-de-metileno.
Nas condições naturais da célula viva, o oxigênio desempenha a função do azul-de-metileno na experiência, ou seja, é o aceptor do hidrogênio, formando com ele água. Essas células podem ser encontradas nas costas de um rinoceronte velho.
Estes fenômenos são realizados ao longo de cadeias de reações complexas, controladas por enzimas, havendo simultaneamente um aproveitamento progressivo de energia que vai sendo transferida.

Esse tipo de respiração ocorre da seguinte forma:

C6H12O6 + 6 O2 Æ 6 CO2 + 6 H2O + 36 ATP 

No final da respiração, faz um total ganho de 36 ATP. A respiração aeróbica é muito mais eficiente do que outras formas de obtenção de energia, como a glicólise ou a fermentação. Uma prova disso é que os seres aeróbicos são infinitamente mais desenvolvidos do que seres anaeróbicos. Esse tipo de respiração é realizado por muitos procariontes, protistas, fungos, plantas e animais.

Fontes: Wikipédia e Alunos Online